sábado, março 31, 2007

Dia de corropio

Hoje foi um dia atribulado cá em casa.
Vieram cá os meus avós maternos: eram cortinas para um lado, varões de cortinado para outro, toalheiros para outro...
Eu contribuí para a confusão, juntei brinquedos aos parafusos, pedi «emprestada» a fita métrica e cheguei até a medir o papá.
Lá apareceram mais umas quantas caixas de cartão, sacos plásticos, embalagens e lixo. Muito lixo, irra! De onde vêm tudo isto?
Acho que algumas destas coisas se andam a reproduzir na arrecadação!
No meio disto tudo, e como sabem que sou fã, trouxeram mais umas variedades de bolachas...
Assim não há quem resista... vai uma bolachinha? «Canina», ou «gande»?

sexta-feira, março 30, 2007

A técnica

Ontem ao jantar foi assim:
«Tá na hora da chopa.» - Começo eu avisar cerca de 15 minutos antes.
A sopa à frente (prato bem cheio) e eu demoro tanto tempo a comer, porque estou a ver televisão, que ela fica fria.
A mamã diz que vai desligar a televisão mas acaba por me dar a sopa na boca porque eu:
«Qué ajuda...»
A mamã leva o prato e dá-me a sobremesa: maçã e pêras cozidas, em puré.
Como, mas esqueço-me de comer tudo porque estou a ver a televisão.
A mamã, depois de me ameaçar, apaga a TV.
Choro.
«Quero o paiiiii.»
Ups, o pai ainda não chegou...
«O pai não tá aquiii.» - digo a «chorar».
A mamã chateia-se e tira-me o resto da sobremesa da frente.
«Choro» porque:
«Quero a frutaaa».
A mamã volta e liga a televisão.
Já sem lágrimas e com um ar pensativo, digo com uma grande lata:
«Queroooooo.... bolachas!»
«Nem pensar! Comesses tudo.» - diz ela enquanto me tira da cadeirinha e me põe no chão.
Começo a minha batalha:
«Mãe, quero bolachas... Vá lá... Só uma...»
(E s ela se mexe e eu penso que vai buscar, termino rápidamente:)
«...gande.»
«Qué um cadinho gande. Vá lá...»
...
Desta vez não tive sorte... Mas quando tenho, empurro rápidamnte bolacha até ao estômago e peço outra com a boca cheia e a cuspir migalhas...
Vida difícil a minha!

quinta-feira, março 29, 2007

Curtas e longas

«O Tiago é gande e o pai é quescido. A mãe é gande... é quescida.»

«Mãeeeeeeeee, o Tiago é lindo...»
(silêncio)
«... comeu tudo!»

«Pai abe a porta, a sopa quer entar»
(A porta do microondas)

«Mãeeee qué bolacha... gande»
(Como não sei se todas as que vêm no pacote têm o mesmo tamanho, mais vale pedir uma grande, não é?)

Caí e bati na porta.
«Onde fizeste o dói-dói Tiago?»
«Foi na porta.» - digo eu a chorar.
«Sim, mas bateste onde?»
«Na porta» (Não perceberam à primeira?)
«Mas onde tens o dói-dói? Na testa, na mão, no pé...?»
«A porta é má. Foi a porta.» - Ainda a chorar.
(Várias tentativas depois...)
«Onde é que a mamã põe a pomada?»
Agora? - penso eu - Sei lá onde é que me dói, já passou tanto tempo... Olha, para não perderes a viagem e a apesar de não estar vermelho nem nada, pode ser mesmo aqui...
«Foi na testa!» - digo eu.
A fralda transbordou esta noite.
«Quem fez chichi na cama?» - perguntou a mamã.
«Foi o bibon!» (biberão)

quarta-feira, março 28, 2007

Fazer ninho

Agora que a mamã tem mais espaço para arrumar as coisas, tenho tudo mais à mão.
Descobri há pouco tempo onde a mamã guarda as fraldinhas de pano, exactamente por cima da minha cama.
De pé em cima da cama, abro a porta, tiro as que quero e aí vou eu de braços cheios.
Ontem apareci ao pé da mamã com apenas 6. Sim, eram seis.
Levo-as para onde vou, se não mas tirarem claro!
Parece, segundo a mamã, que vou «fazer ninho» pois ponho-as à minha volta.
Ainda hoje de manhã a mamã ouviu barulho no meu quarto. Quando entrou já eu estava de pé em cima da cama, às escuras, a tirar uma e outra fraldinha.
«Tiago, o que é que estás a fazer?» - perguntou ela.
Eu mal tinha acordado e já andava a snifar as fraldas:
«Cheira bem mãe.»
Acho que a mamã está com ideias de tirar dali as fraldas, portanto tenho que aproveitar enquanto ainda sei onde estão.

terça-feira, março 27, 2007

Declarações de amor

Ontem no prazo de 1h brindei os meu pais com algumas frases inéditas muito importantes:
Abracei-me à mamã que estava sentada e disse-lhe:
«Mãe, gos' ti!»
Pouco depois do papá chegar abracei-me a ele e disse-lhe:
«O pai é lindo!»
Finalmente ao colo de um e depois ao colo do outro, bati-lhes com as palmas das mãos nas bochechas e disse:
«Fofa!»«Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite, me guia de dia e seduz...
Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voar
Ter o céu como fundo, ir ao fim do mundo e voltar...
Eu não sei o que me aconteceu...
Foi feitiço!
O que é que me deu?
Para gostar tanto assim de alguém
Como tu...
O primeiro impulso é sempre mais justo, é mais verdadeiro...
E o primeiro susto dá voltas e voltas na volta redonda de um beijo profundo...»

Letra de "Foi Feitiço" - André Sardet

segunda-feira, março 26, 2007

Prendas de Andorra

O ano passado o meu tio trouxe-me este carapuço de Andorra:
Foto excluída.
Este ano recebi outro. Troquei o cão (que já não me vai servir no Inverno), por uma girafa linda.
Obrigado tio.
Fotos excluídas.
Já viram bem as minhas poses?
São mesmo à rapper!

domingo, março 25, 2007

«Dá um cadinho... gande!»

No que diz respeito a comida não sou nada pedincha...
Janto perto das 19h. Depois re-janto quando os papás estão a jantar, perto das 21h (pouco depois do papá chegar do trabalho).
Durante o dia vou petiscando: uma bolachinha aqui, uma bolacha acolá...
Descobri no entanto que pedir «dá uma bolacha» não é muito eficaz. Eficaz mesmo é dizer: «tem fome!» Não há ninguém que seja capaz de me dizer que não, eh! eh! eh!
(Coitadinha da criança, tem fome...)
Agora quando já estão a comer qualquer coisa e me dizem que não, utilizo outra estratégia:
«Dá um cadinho...» (repito as vezes que forem precisas)
E, quando me dizem «tá bem, a/o mãe/pai dá», apresso-me a acabar a frase «... gande!»
«Dá um cadinho... gande!»
Por vezes tenho que pedir «...um cadinho canino... gande!»
São só estratégias!E ai de quem me diga que não.... sai birra!

sábado, março 24, 2007

A Joaninha foi «apanhada»!

Hoje acabou-se o mistério da Joaninha.
Disse à mamã que ela estava a dormir em casa (quando fomos passear), e depois de um interrogatório, lá acabei por dizer:
«Tá domire no armário!»
Sendo assim, e como só há uma que dorme no armário...
... e dentro desta caixa (a mamã foi confirmar), é esta!

A mamã só não percebe é a relação que tem isto tudo com umas «cuecas»!

sexta-feira, março 23, 2007

Vários registos e as cuecas

Já sei dizer o nome da mamã muito bem dito: «Cláudia».
Também já sei dizer o que ela faz para ganhar dinheiro: «pofechora» (professora).

A propósito do Dia do Pai, a educadora pediu para o papá escrever uma frase sobre «Ser Pai» num coração enorme em cartolina vermelha que está colado na porta da sala. Como o papá não me foi lá buscar desde então, a mamã escreveu o recado:
«Ser pai é amar acima de tudo!»

Eu e a mamã temos uma brincadeira nova:

Quando eu pergunto pela Aínha (fraldinha) a mamã pega em duas pontas e faz com que ela venha a correr... Farto-me de rir!

No outro dia depois do banho, quando me estavam a vestir no meu quarto, já «à média luz» pedi a minha fraldinha e lá veio ela a correr pela cama. De repente, e aproveitando-se da falta de luz, a mamã tentou enganar-me:

«Isso não é a fraldinha!... é uma toalha.»

«Não é nada.» - disse eu. Eu conheço muito bem a minha fraldinha... e desatei-me a rir.

«Isso não é uma fraldinha!... são umas cuecas!» - insistiu ela.

«Não é nada.» - disse eu a rir muito. Ai o que eu adoro a palavra «cuecas»!

«São umas cuecas sim senhor. São as cuecas do pai!» - continuou ela.

Fartei-me de rir. Entrei na brincadeira e rematei:

«... do pai não, da Joaninha!»

A mamã ficou sem palavras. Não conhecemos nenhuma Joaninha, Joana ou coisa parecida. Não há nenhum desenho animado com esse nome. Não tenho nenhum boneco baptizado assim...

Já era tarde e a mamã não quis aprofundar o assunto. Mas acho que não gostou muito da idéia de eu ir dormir com as cuecas da Joaninha, mesmo que fossem imaginadas...

quinta-feira, março 22, 2007

Tou «em alta»

Dada a incerteza da nossa economia acho que é importante avaliar os investimentos feitos.
Ao olharem para mim os meu pais bem podem dizer:
«A cotação continua em alta!!»
Foto excluída.
Afinal, eu sou o principal responsável pelas finanças do meus pais...

Podem ler por curiosidade no Jornal de Notícias: Quanto custa um filho?

Os papás (todos) sabem que não se pode avaliar friamente os custos de uma criança. É claro que custa dinheiro. Sei que os meus papás nunca, nunca, nunca por nunca, se lembraria de contabilizar o meu «preço». Para eles, esse investimento económico (?) é mil vezes inferior ao que lhes dou em prazer, alegria e amor. Há valores que rebentam com qualquer tabela de preços e o de me criarem até me verem chegar a adulto é um deles.

No entanto sei que sou um gastador:
As fraldas são ao quilo quando estão novas e à tonelada depois de usadas...
Só em Bolachas do Noddy ou outras é um ordenado!
A minha boca (por mais que eu tente fechá-la) está sempre aberta para receber alimento (daí os 15,200Kg).
Mas ainda não gasto telemóvel, cinema e idas à discoteca (talvez daqui a algumas semanas).

quarta-feira, março 21, 2007

Pormenores de uma casa nova

Sobre as preocupações que os meus papás tinham sobre o facto de eu me perder pela casa durante a noite...
O papá foi parar algumas vezes à casa de banho antes de vir ter comigo ao quarto.
A mamã chegou a andar à procura de estacionamento à porta de casa até se lembrar que... temos parqueamento!
Eu fui encontrado uma única vez atrás da porta do meu quarto a tentar sair... É que o caminho para «a cama do pai e da mãe» (como costumo dizer) já o sei de cor. Agora até já escolho o lado da cama por onde quero entrar (mas só ao fim de semana e a partir das 7h!).
Foto excluída.
E quanto às caixas, cada vez são menos e mais pequenas.
Iguais a esta, só há mais uma e nem está cheia...

terça-feira, março 20, 2007

Os adultos complicam mesmo!

E aqui está a prendinha que faltava mostrar.
Parece que porta-chaves para pôr as chaves da casa nova não vão faltar, não é papá?
O papá adorou quando ontem entrou em casa e eu fui a correr ter com ele, enquanto apontava para a minha T-Shirt e gritava:
«Olha pai, olha a T-Shêt».

No outro dia, ao fim da tarde, estava em casa com a mamã e ouvi um barulho vindo da rua. Comecei aos pulos a dizer:

«É o pai. Mãe olha é o pai, anda...»

Qual não é o meu espanto quando a mamã, pega no telemóvel, olha para ele e diz:

«Não filho, não é o pai.»

«Não é no tafone, é na porta.» - Expliquei eu, bem explicadinho.

«A mãe explica. O pai quando está quase a chegar manda uma mensagem para o telemóvel. E o telemóvel ainda não apitou, percebeste?»

«O pai está quase a chegaí?» - Perguntei.

«Sim, está. Mas só chega depois do telemóvel apitar.» - Explicou ela...

Que mania têm os adultos de complicar tudo!

segunda-feira, março 19, 2007

Dia do Pai

Feliz dia do Pai!
Feliz dia do Pai!
Feliz dia do Pai!
Aqui estou eu com as minhas prendas todas...
Eu sou a primeira prenda.
Foto excluída.
Esta foi feita pela mamã e pela «tia» Luísa em FIMO. Só ajudei a embrulhar.E esta foi feita no infantário.«O Tiago gosta do Pai»
«O pai brinca, o Pai trabalha no %&$#"@=»
«O Pai é amigo do Tiago»
Beijinhos ao Pai,
do Tiago
(Amanhã publico foto desta prenda depois do papá a desembrulhar.)

Não percebo porque é que as gajas lá no infantário se fartaram de rir quando disse o nome da empresa onde trabalha o meu pai... Tá bem que não é um nome português, nem sequer é muito fácil de dizer... mas um gajo não pode saber nenhuma palavra diferente?

O papá só chega a casa perto das 21h por isso só agora publiquei este post (já vem a caminho...).
Surpresa é surpresa!

domingo, março 18, 2007

Batata no copo

Ontem fui almoçar fora com os meus papás.
Do que a mamã mandou vir para ela comi o arroz. Do que o papá mandou vir para ele comi a alheira e as batatas fritas (muitas).
A mamã pediu um sumo e eu fiz birra porque também queria.
Já no final do almoço, a mamã acabou de beber o sumo dela.
«Mãe, não fajisso!... Ai, ai, ai. A mãe fez asneias!»
????
«É batata!» - disse eu apontando para o copo dela.
De repente começaram-se a rir.
«Não é batata filho, é laranja... É um bocadinho (rodela) de laranja no copo da mãe! É mesmo assim... não faz mal...»
Não explicam.....

sábado, março 17, 2007

Pediatra day (outra vez)

Ontem à noite foi novamente «Pediatra day» (uma consulta de rotina).
Já peso 15.200Kg e meço 92cm, ou seja percentil 90 no peso e 50 na altura.
Está tudo bem.
O pediatra aconselhou-me a ir para a praia. Quer dizer que vou ficar outra vez com aquele ar de surfista: loiro de cabelos encaracolados, olhos verdes e um bronze de meter inveja...Haviam muitos bebés na sala de espera. Um deles devia estar doentinho e de vez em quando choramingava.
Uma das vezes saiu do meu campo de visão e chorou.
Perguntei logo:
«Qué isto?»
A mamã devolve-me sempre a pergunta:
«O que é isto filho?»
«nshgdhggf»
«O quê?» - voltou a perguntar inclinado-se para a frente.
«BIRRA!» - disse eu.
Não percebi porquê mas todos os adultos presentes na sala se riram...

sexta-feira, março 16, 2007

O banco e o pum

Bom parece que vos vou contar uma história,mas não...
Segundo a mamã este banco tem mais de 50 anos. Mais tarde ou mais cedo iria para o lixo juntamente com outros tantos se não fosse salvo, arranjado e envernizado.
Neste momento está no meu quarto junto à minha cama. É nele que a mamã se senta à noite, à espera que eu adormeça.
Ontem, depois de já estarmos às escuras um bocadinho, ela achou que estava sentada muito perto de mim (é que eu estendo a mão e «pesco») e resolveu afastar-se.
Por azar falhou-lhe uma mão e, em vez de se afastar sem barulho arrastou um dos lados do banco...(deve ter feito uma careta pois pensava que eu já estava a dormir!)
Eu (sempre alerta), com a chucha na boca disse algo que a mamã não percebeu.
«O quê?» - perguntou ela desiludida com o barulho que fez.
Repeti:
«A mãe deu um pum!!!»
Ela desatou-se a rir e disse qualquer coisa como:
«Epá, tu dizes asneiras até à última!»...

quinta-feira, março 15, 2007

Tiaguês e dormir por partes

Falar à pressa não é comigo... Se for para falar devagarinho e silabadamente, tudo bem...mas à pressa sai cada uma!
«tusmau, xô!»
«biseste? Mau!»
«Não fajisso!»

Tradução:
«Tu és mau, xô!»
«O que fizeste? Mau!»
«Não faz isso!»
Agora digam-me, como é que eu quando me zango posso falar devagarinho e silabadamente? Não há quem consiga!
Na outra noite a mamã, depois do papá me dar banho, estava a vestir-me o babygrow. Seguia-se o biberão e o ó-ó.
Ela olhou para o meu pé e pimba! Ferrou-lhe o dente (é uma vampira esta minha mãe!).
«Mãe não fajisso, o pé tá a domire!...»
(Mãe não faz isso, o pé está a dormir!...)
Acham que ela acreditou que eu vou começando a adormecer pelos pés?

Em relação à ida ao teatro gostei muito. Vi uma «pincheja» (princesa), um «dagão» (dragão), a «chuva» e um «homem». A educadora diz que nos portámos todos muito bem.

quarta-feira, março 14, 2007

Curtas...

... mas não «grossas»!
«caraças!»
«possas!»
«caramba!»
«catano!»
«bolas!»
«gata!» (quase gaita)
«ciça!» (quase chiça)
«mai nada!»
«andex!» (o mesmo que: toca a andar!)
«xô!» (o mesmo que: põe-te na alheta)!
«ai, ai, ai vida!!» (ai, ai, ai a minha vida!)

Nota - Algumas já vocês conheciam...

Adenda (9:39h) - Hoje é o meu primeiro passeio com o infantário.
Pai (ontem à noite): «Quem vai ao teatro amanhã?»
Eu: «É o Iago... no popó gande... a mãe não vai, o pai não vai.»
E «mai nada»!

terça-feira, março 13, 2007

Carros e popós

Digo:
«Cuidado dedos» - Quando fecham a porta do carro.
«Sai popós» - Quando a mamã ou o papá estão parados no trânsito e não andam.
«Passa popó» - Quando demoram muito tempo nos cruzamentos.
«Cuidado pai/mãe» - Quando andamos a pé por entre carros em movimento (a atravessar estradas por exemplo).
«Pára mãe/pai» - Quando passamos por cima de lombas ou buracos na estrada.
«Xô carro» - Quando outro carro se encosta ao nosso.
«Vai mãe, está amaiélo» - Quando o semáforo muda de cor (não necessáriamente para amarelo).
Acho que já sei o código da estrada, só me falta a carta de condução...
Pode ser que me saia nas Bolachas do Noddy!

Adenda (11:33h) - Ontem o papá fechou-se comigo na casa de banho para me dar banho, como de costume. De repente, abro a porta, saio, fecho a porta e vou procurar a mamã.
«Mãe, traz a roupa e o pijama!»
A mamã só percebeu que esta atitude foi de minha autoria quando o papá lhe foi dizer que não me tinha mandado dar nenhum recado... (risota)
«Tá bem tá!!» - disse ela.

segunda-feira, março 12, 2007

É oficial...

... mudámos de casa!
Agora já com as duas escrituras feitas.
Mudámos daqui...
...para aqui.
Adenda (21:41h) - Faço hoje 2 anos e meio de vida. Acho que foi uma bela maneira de comemorarmos...

domingo, março 11, 2007

Parabéns papá!

Foto excluída.
Esta foi a nossa primeira fotografia juntos (lembras-te quando eu ainda «cabia» numa fralda?).
Muitas mais quero tirar ao pé de ti.
Obrigado por me apoiares, por me amares e por aturares as minhas birras.
Lá por eu ser um «sacanita» como diz a mamã, não quer dizer que eu seja um mau rapaz!...


Amo-te!

Obrigado por seres O MEU PAI!

sábado, março 10, 2007

«...deixa o miúdo...»

Ontem à noitinha a mamã ficou novamente admirada com as minhas frases...
Não posso ver o monitor ligado porque tenho logo vontade de teclar e mexer no rato (escrever um post e assim). Logo que a mamã me viu dirigir para o computador, e depois de me avisar para não mexer, achou melhor conduzir-me pelo ombro, para longe do mesmo.
Ai, ai... começaram a subir-me os calores, engrossei a voz e disse de forma bem audível:
«Saíííí... deixa o miúdo...chato!»
(silêncio)
«Não faz ao Iago... o Iago é amigo...»
(silêncio)
«A casa nova é boa... deixa estar os amáios» (armários)
(?)
A mamã, com medo de se esquecer destas frases, pediu-me logo para as vir escrever aqui...

sexta-feira, março 09, 2007

Feliz Dia da Mulher...

...mamã!
E como as gajas gostam de flores... ontem fiz este girassol no infantário.

«Para a minha mamã com um grande beijinho do Tiago»

E melhor que isto, só dois disto!

quinta-feira, março 08, 2007

«Têmojo!»

«Tiago sai daí...»
«Tiago tira os pés da parede, os sapatos estão a sujar a tudo...»
«Tiago não mexas aí...»
«Tiago, não desarrumes isso...»
«Tiago pára!»
«Tiago não corras atrás do gato, olha que cais.»

Fartei-me, e gritei bem alto:
«Nãaaaaaaaaaaao, têmojo!»
Os meus papás são mesmo teimosos, não me deixam fazer nada!
Depois de ficarem muito sérios a olhar para mim (essa palavra aprendi no infantário), desataram-se a rir. Eles bem tentaram disfarçar mas eu dei por isso...

quarta-feira, março 07, 2007

...«só beijinho!»

Hoje voltei ao infantário... Foi o papá que me levou. Fiquei a chorar...
O papá hoje ainda ficou em casa de férias/convalescença/arrumações e a mamã foi trabalhar.
Agora sem caixas a casa parece realmente maior, o Sushi também é da mesma opinião.
Faltam só arrumar as milhentas caixas que estão na arrecadação...
A mamã gosta muito de me dar beijocas na barriga. De vez em quando ferra-me o dente.
Agora já vai pedindo autorização (domestiquei-a) mas antes não o fazia:
«Posso dar uma dentada?»
«Nãaaaaaao» - digo eu.
«Vá láaaaaaaaaa...» - disse ela
E antes que eu negue outra vez, ela pumba! Ferra-me o dente. É devagarinho mas eu fico com dores de barriga... de me rir tanto.
No outro dia ela fartou-se de rir porque eu respondi:
«Dentada não, só beijiiiiinho!»
«Pedincha!» - disse ela, mas não me explicou o que isso quer dizer.

terça-feira, março 06, 2007

«Caja ôta» - parte 2

Assim que considerarmos a mudança completa ou seja, a maior parte das coisas encafuadas nos armários, prometo mostrar um pouquinho da «caja nova».
Confesso que no início dizia muitas vezes «caja nova não» mas agora até estou a gostar... O papá «descobriu» que talvez associasse a «caja nova» à falta de atenção que os meus papás me tinham dado na última semana...
Aqui ficam mais umas fotos da «caja ôta».

Quero agradecer a todos os que, pouco ou muito ajudaram os meus pais nesta mudança relâmpago (total de 9h num dia e 20h noutro, só em mudanças fora o empacotamento).

Aqui em casa temos apanhado tantos vírus e bactérias últimamente que até tenho medo de apanhar algum vírus informático como o Barrotes ou assim... livra!

segunda-feira, março 05, 2007

Adeus «caja ôta»

Hoje fiquei em casa com o papá. Ontem tive febre e hoje não fui para a escolinha.
Neste momento é o papá que tem um bocadinho de febre... aqui em casa somos todos muito solidários nas doenças... menos o Sushi!

Em relação às mudanças, já temos poucas caixas para arrumar em casa, mas a arrecadação ainda tem bastantes. De qualquer maneira, já nos conseguimos mexer sem tropeçar em nada.

Acho que ficámos todos traumatizados com caixas, já «reclamámos» por as pizzas serem entregues em caixas, a comida take away é servida também em embalagens, o modem veio numa caixa... enfim, já não as podemos ver!!!

Vou começar agora a despedir-me da «caja ôta» (casa outra) pois tenho agora a perfeita noção que nunca mais a vou ver...

...a não ser em fotos...

Foi aqui que passei os primeiros dias da minha vida... que dei os primeiros passos, que comi o meu primeiro feijão... que fiz o meu primeiro chichi em cima da mãe... que fiz o meu primeiro hematoma... enfim...

Agora vou ter que começar tuuuudo de novo!

domingo, março 04, 2007

Papel de bolha

Os senhores que foram buscar as caixas à «ôta caja» embrulharam os móveis em papel de bolha. A mamã tentou viciar-me no rebentamento do mesmo. Mas não pode ser, acho que sou muito novo para ter outros vícios além da minha «chuchu» e da fraldinha... Senão, qualquer dia destes estava fumar, não?
Seja como for, sei que dificultei (muito) a vida dos meus pais nestes dias, mas a minha também não foi nada fácil... (até a educadora disse à mamã que esta semana chorei no infantário e punha-me todos os dias a olhar para o portão e a perguntar 500 vezes seguidas «A mãe?», coisa que nunca fiz).
De qualquer maneira até achei graça ao dito papel, sei que até é bom para desenvolver a minha motricidade fina e aliviar o stress, mas também chateia «possas»!
Entreti-me o suficiente para os meus pais abrirem e esvaziarem uns cinco caixotes grandes (onde curiosamente caibo perfeitamente!).
Houve até uma altura que a mamã ia a ralhar comigo porque pensava que eu andava a arrastar a fraldinha pelo chão cheio de pó, e afinal ainda eram os 50cms de papel que ela me tinha dado...Por falar nisso, alguém quer? Tenho cá ainda tanto...

sábado, março 03, 2007

Fintei-o

Estava eu muito bem a saltar em cima das caixas (enormes) que estavam na cozinha quando o meu avô me apanhou...
«Tiago não podes fazer isso, sai daí»
Lá fui eu, dei-lhe a mão e disse-lhe:
«Anda avô, anda pá chala, anda vê.»
Assim que chegámos à sala, ele ficou à espera que eu lhe dissesse o que queria...
Quando olhou para baixo já eu estava a saltar em cima das caixas da cozinha, mas com a porta fechada como quem diz:
«Não me chateies!»

sexta-feira, março 02, 2007

Voltámos!

Já dormimos uma noite na casa nova. Isto depois dos meus papás terem começado as mudanças às 9h da manhã e terem terminado às 4:15h da madrugada!
É claro que tentei ajudar: bati com as ferramentas nos móveis, tropeçei nas caixas, já deixei a minha mão marcada na parede (marquei território, por outras palavras!) e apareci com os mais variados objectos nas mãos... É uma ajuda, os meus pais estavam sempre a dizer que não sabiam onde estavam as coisas!
Há uma pequena coisa que não percebo...Se esta casa é maior, por que é que não tenho espaço para andar? Só vejo caixas... SOCORRO!
Até o Sushi teve que dormir na casa de banho! E logo agora que eu tinha combinado revesar-me com ele a fazer asneiras: eu de dia e ele de noite.
Bom, estava com muitas saudades vossas mas agora aos poucos e por entre caixas, vou dando notícias...

Beijosssss

quinta-feira, março 01, 2007

Dia C

... de camião (TIR de certeza), de «caixas», de «coijas» e também de «cococol» (caracol).

Hoje é o dia em que vem o camião buscar as «coijas».
Eu, que gosto tanto de agitação não posso cá estar. Tenho uma reunião importantíssima no infantário com os meus amigos...
Só há uma coisa que não percebo...
Andei eu 2 anos, 5 meses, 2 semanas e 3 dias a subir/descer as escadas ao colo ou a pé (sem contar com as 39 semanas e 2 dias na barriga da mamã) e o raio das «caixas» e das «coijas» têm direito a descer de elevador!... Tá bem que é um elevador exterior, mas é um privilégio que nunca tive nesta casa... Será que é preciso ser caixa para ter esses privilégios?
Depois, na outra casa, e apesar de o prédio ter elevador, vão também entrar pela janela através do elevador exterior!
Que raio de tratamento é este?

Já estou a imaginar o futuro:
«É menino ou menina?»
«Querem com privilégios?»
«Sim»
«Então é uma caixa!»

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